quinta-feira, 31 de março de 2011

Além do norte,do gelo,da morte...

Olhemo-nos no rosto somos hiperbóreos,sabemos muito bem como vivemos longe.Nem por terra nem por mar encontrarás o caminho que te leve aos hiperbóreos.Ai está o pindaro,já sabia de nós!Além do norte,do gelo,da morte-nossa vida,nossa felicidade...Descobrimos a felicidade,conhecemos o caminho,encontramos a via para sair de milênios inteiros no labirinto.Quem o descobriu além de nós?O homem moderno talvez?Não sei mais para quem me voltar,sou tudo aquilo que não sabe mais para que se voltar-suspira o homem moderno...È essa modernidade que nos tornava doentes-essa paz indolente,esse compromisso covarde,toda impureza virtuosa do sim e do não modernos.
 Essa tolerância e essa magnanimidade do coração que perdoa tudo porque ela tudo compreende,é um siroco para nós.Antes  viver nas geleiras do que entre as virtudes modernas e outros ventos do sul!
 Tinhamos bastante audácia,não poupávamos nem a nós mesmos nem aos outros:mas,por muito tempo não soubemos para que dirigir nossa audácia.Nós nos tornamos mornos e nos chamavam fatalistas.
 Nosso próprio destino-era a plenitude,a tensão,o acúmulo de forças.
 Tinhamos sede de relâmpagos e de proezas.Nós nos mantinhamos o mais longe possivel da felicidade dos fracos,da resignação...Havia tempestades em nosso ar,a natureza em nós se obscurecia-pois não dispúnhamos de nenhum caminho.Fórmula de nossa felicidade:Um sim,um não,uma linha reta,um objetivo....

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