domingo, 24 de maio de 2009

Depois do massacre

Falava da gravitação das flores
Do peso das hastes tencionando este abismo de pó
Ansiava uma espessura,uma cidade
Invisivel,no lugar de uma respiração.
Ser pássaro aonde não há nenhum.
Ser um aonde não há ninguém.

Garcia Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário