quarta-feira, 26 de maio de 2010

Decadente Presunção

À vós seres imundos
Austeros de presunção
impapuçados de maliciosos julgamentos.
Para meu desengano um dia
passei por vossas mãos podrificadas.
Sofrendo pelo vosso escárnio e ódio.
A minha descendência bastarda se mostra nobre
perante vossa existência ordinária.
Desejo vê-los em eterno tormento e maldita desgraça!
Visto que de mim nunca receberão remissão.
Ei de vê-los em decomposição viva pela penunbra de
um dia de divina aurora.
Espiarei vossa dor o ouvirei vossos gemidos e gritos
horrendos e gozarei imensa satisfação por isso!
Tenho certeza de que logo estarão junto ao Umbral rodeados
de violentos prazeres demôniacos.
E tenho estonteante torpor de felicidade pela certeza
de seu destino condenado por mérito em espetáculo decadente!

Gostaria de dedicar isso a minha querida familia a quem muito odeio!

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